Reportágens independentes

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Povo Sem Medo - Cem dias de ocupação, Rio de Janeiro, janeiro de 2018.
Construiram muito mais do que casas. Ganharam mais do que um teto. Cem dias de luta fizeram nascer uma comunidade alegre e solidária na ocupação Povo Sem Medo.
O galpão abandonado ganhou vida e virou um bairro. A tarde de domingo é um momento festivo de união e convivência. As crianças parecem primos e irmãos, brincando livre, nessas ruas sem carro.

Jongo na Cinelândia, Rio de Janeiro, janeiro de 2018.
No dia 3 de janeiro, a Casa Jongo da Serrinha teve que encerrar suas atividades por falta de recursos financeiros.
Uma semana após o fechamento da casa, centenas de pessoas e mais de 15 grupos de cultura popular se reuniram em frente à Câmara dos Vereadores, e fizeram uma roda de jongo em defesa e apoio ao Jongo da Serrinha.

Ceia de Natal na ocupação Povo Sem Medo, Rio de Janeiro, dezembro de 2017.
Junto ao Natal, são mais de dois meses de resistência que os moradores da ocupação Povo Sem Medo estão comemorando. Dois meses de construção coletiva e comunitária, envolvendo dezenas de famílias e crianças de todas as idades. A ceia coletiva do dia 23 de dezembro foi também o momento de homenagear a força e a alegria dessa meninada incansável, que vai se criando e crescendo na luta cotidiana por uma moradia digna.

Ocupação do MTST no Sarandi, Porto Alegre, novembro de 2017.
Visita guida pelos barracos e blocos da ocupação com duas crianças corajosas de 7 e 9 anos, enquanto os adultos estavam numa reunião de coordenação, deixando aquele terreno imenso se transformar numa bairro fantasma, viva e deserta ao mesmo tempo, sob a luz misteriosa de um pôr do sol nublado.

 

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Reportagens produzidas junto com o Coletivo Catarse (2014-2017)

Ocupação Povo Sem Medo / Brigadas Populares, Rio de Janeiro, novembro de 2017.
São mais de 70 famílias que ocuparam um galpão abandonado na Pavuna (Rio de Janeiro), junto com uma equipe das Brigadas Populares, e que estão agora construindo para ficar, resistindo na justiça e na rua contra a ameaça de reintegração de posse.

 

Maratona Cultural, Rio de Janeiro, outubro de 2017.
No dia 20 de outubro, sexta-feira, a Escola Municipal General João Mendonça Lima (Rio de Janeiro, zona Oeste) suspendeu as aulas na ocasião da sua primeira Maratona Cultural.
A iniciativa veio da Madalena, merendeira da escola, e foi abraçada pela administração da escola.

 

Quadrilha Maluca, Rio de Janeiro, julho de 2017.
A Quadrilha Maluca é formada há doze anos por jovens e adolescentes do Morro dos Macacos, na Zona Oeste da cidade de Rio de Janeiro.
Essas fotos foram tiradas em julho de 2017, no GET Coelho Neto (Ricardo de Albuquerque), na ocasião de um encontro organizado pelo projeto Ocupa Escola.

Cultura Não Se Cala, Rio de Janeiro, 5 de julho de 2017.
Ato pela cultura e contra a decisão do Prefeito de não pagar o edital de fomento 2016.

 

 

Bloco da Laje, Porto Alegre, janeiro de 2017.
Só o Bloco da Laje, mesmo, para marcar a sua saída num domingo de janeiro, às 8 horas da manhã, num bairro residencial e burguês da zona sul... e trazer sem dificuldade centenas de pessoas que jamais iriam perder o evento.

 

Rebuliço Cultural, Porto Alegre, dezembro de 2016.
No dia 16 de dezembro de 2016, coletivos e agentes da cultura se uniram em Porto Alegre na ocasião de um grande ato contra o pacote do governador Sartori. Cerca de 20 apresentações teatrais, musicais e de circo ocorreram simultaneamente no final da tarde em diversos pontos do centro da cidade.

 

Acampamento da Matriz, Porto Alegre, abril de 2016.
Do dia 13 até 17 de abril de 2016, o Movimento dos Sem Terra (MST-RS) montou um acampamento na praça da Matriz em Porto Alegre, tentando conscientizar a população sobre o golpe de estado que os deputados estavam prestes a aprovar.
Acompanhamos os três últimos dias do acampamento, assim como seu desmontamento e a retransmissão ao vivo da votação na praça.

 

Bicicletas de Paris, outono de 2014.
Em 2007, a prefeitura de Paris colocou a disposição dos seus moradores e turistas, um serviço de empréstimo de 10 000 bicicletas públicas (hoje, são mais de 20 000).
Desde então, o número de ciclistas não parou de aumentar na cidade, com uma impressionante mestiçagem de gerações e classes sociais. A bicicleta, que era antigamente o veículo militante de alguns ambientalistas tornou-se um meio de transporte comum e democrático.

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Outros trabalhos fotográficos

Fotografia com filme (2006-2009)

 

 

Fotografia digital (2008-2012)